Produtos naturais no combate à depressão

Vários são os produtos naturais que atuam no combate à depressão, que abala de forma profunda a saúde emocional de milhões de pessoas.

Cuidados com a dieta alimentar e a prática de exercícios físicos estão entre as principais atitudes para se evitar ou controlar o mal.

A depressão, a propósito, (conhecida como “mal do século”) atormenta a vida de número cada vez maior de pessoas mundo afora.

O estilo de vida agitado, o corre-corre do dia-a-dia, a alimentação inadequada e o sedentarismo, entre outros fatores, são desencadeadores de depressão.

Doenças como a depressão, o estresse e a ansiedade resultam da fragilidade da saúde emocional

Até mesmo alguns vícios são influenciados pelo estado em que se encontra a saúde emocional.

 

Fenômeno recente

Há a necessidade de se observar que o aumento dos casos da depressão é fenômeno recente.

Psiquiatras a definem como um mal da modernidade. Isto, porque a sociedade é sedentária, se alimenta mal, dorme pouco, substitui a água por bebidas adoçadas ou estimulantes, respira ar poluído, vive sob constante estresse e está cada vez mais individualista e secularizada.

 

Boa notícia

Nas últimas décadas, todavia, a questão da depressão vem sendo tratada de forma mais séria e aprofundada. Fato bastante positivo.

Estudos científicos são feitos para verificar a relação dos nutrientes de alimentos com as emoções e a eficácia em quadros da doença, que atinge a cerca 20% da população mundial.

Apesar de ainda não serem conclusivos, os resultados destes estudos se mostram bem animadores.

 

O que é depressão?

Problema grave e altamente prevalente na população em geral. A depressão necessita de cuidados e mudança de estilo de vida, além de tratamento médico e/ou natural.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) a depressão está em 4º lugar entre as principais causas de ônus acarretados por todas as doenças durante a vida.

Ocupa, todavia, o 1º lugar quando é considerado o tempo vivido com incapacitação, ao longo da vida.

Pesquisas sugerem que a depressão é causada por combinação de fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos.

 

Época de aparecimento

A doença atinge de modo mais comum, pessoas com mais de 35 anos de vida, mas, pode começar em qualquer idade. Estudos mostram que há prevalência da doença ao longo da vida em até 20% nas mulheres e em 12% nos homens.

Os sintomas da depressão afetam a maneira de como a pessoa se sente, pensa e lida com atividades diárias, como dormir, comer ou trabalhar.

 

Atenção para situações depressivas

Se você for acometida/o ou conhece alguém que sofre de um ou mais dos seguintes sintomas, preste atenção, porque pode ser episódio depressivo.

Fique atento, portanto, para quadros de humor triste, de ansiedade ou “vazio” persistente.

Sentimento de desesperança, luto ou pessimismo, irritabilidade, sentimento de culpa, inutilidade ou desamparo.

Perda de interesse ou do prazer pela vida, por hobbies ou atividades, diminuição da energia ou fadiga.

Mover-se ou falar mais devagar, sentir-se inquieto ou ter problemas para ficar sentado são sintomas da doença.

O mesmo ocorre quando há dificuldade de concentração e de se lembrar ou de tomar decisões.

A situação demanda de muita atenção. Buscar ajuda de profissional da área de saúde está entre as soluções.

 

Outras situações depressivas

Atenção e cuidados também precisam ser adotados quando há dificuldade para dormir ou para despertar de manhã cedo ou, então, dormir demais.

Quando o apetite e/ou o peso sofre alterações significativas.

Pensamentos de morte ou suicídio ou tentativas de suicídio.

Dores no corpo, dores de cabeça, cólicas ou problemas digestivos sem causa física clara e/ou que não se aliviam mesmo com tratamento são aspectos que precisam ser levados em consideração.

 

Quando buscar ajuda?

Nem todas as pessoas que estão deprimidas experimentam cada um dos sintomas relacionados há pouco. Isto acontece porque algumas delas experimentam apenas alguns dos referidos sintomas.

Outros indivíduos, no entanto, podem experimentar muitos sintomas de forma conjunta, simultaneamente.

Vários sintomas persistentes (além do humor baixo) são necessários para o diagnóstico de depressão em estágio mais avançado.

 

Grau de gravidade da doença

A gravidade, a frequência dos sintomas e quanto tempo eles duram variam dependendo da pessoa e da particularidade da doença.

Os sintomas, igualmente, variam dependendo do estágio da doença.

Além do mais, não há duas pessoas afetadas da mesma forma por depressão e não há uma “receita de bolo” para o tratamento.

É muito importante, portanto, escolher bom profissional, sobretudo de Psicologia, para realizar consulta e tratamento.

 

Efeito no humor da pessoa

A depressão resulta de conjunto de condições associadas à elevação ou ao rebaixamento do humor, caso da depressão ou do transtorno bipolar.

 

 

Tipos mais comuns de depressão

Caracterizada por distúrbios mentais, a depressão persistente ou a perda de interesse por atividades prejudica sobremaneira o dia-a-dia de milhões de pessoas.

Existem vários tipos de depressão. Os mais comuns são:

  • Transtorno depressivo persistente

Trata-se de depressão branda, mas de longa duração.

  • Transtorno bipolar

É distúrbio associado a alterações de humor, que oscilam entre o quadro da depressão e episódios de obsessão.

  • Depressão perinatal ou pós-parto

É muito mais grave do que o “baby blues” experimentado por cerca de 90% das mulheres após a gestação (sintomas relativamente baixos de depressão e ansiedade que normalmente desaparecem dentro de duas semanas após o parto).

As mulheres com depressão pós-parto, contudo, experimentam grande depressão durante a gravidez ou após o parto. São sentimentos de extrema tristeza, ansiedade e exaustão que podem dificultar as mães a realizarem atividades de cuidados diários para si e/ou para o bebê.

 

Subtipos de depressão

Distimia: quadro mais leve e crônico. As alterações estão presentes na maior parte do dia, todos os dias por, no mínimo, dois anos. Podem ocorrer oscilações, mas prevalecem as queixas de cansaço e de desânimo durante a maior parte do tempo. Acomete pessoas excessivamente preocupadas, que apresentam sentimento persistente de preocupação. Alterações de apetite, libido e psicomotoras não são frequentes, já que são mais comuns sintomas como letargia e falta de prazer pelas coisas que antes eram prazerosas. Na maioria dos casos, inicia na adolescência ou no princípio da idade adulta.

Depressão endógena: é caracterizada pela predominância de sintomas como perda de interesse ou prazer em atividades normalmente agradáveis (piora pela manhã), falta de reatividade do humor, lentidão psicomotora, queixa de esquecimento, perda de apetite e de peso, bastante desânimo e tristeza.

 

Outros subtipos de depressão

  • Depressão atípica: promove inversão de sintomas, caso, por exemplo, do aumento de apetite e/ou do ganho de peso. Dificuldade para conciliar o sono ou a sonolência, sensação de corpo pesado, sensibilidade exagerada à rejeição, resposta negativa a estímulos ambientais.
  • Depressão sazonal: ocorre no início do outono/inverno, com remissão na primavera. É incomum no verão. A prevalência é maior entre jovens. Os sintomas mais comuns são apatia, diminuição de atividades, isolamento social, diminuição da libido, sonolência, aumento do apetite, exagero por carboidratos e doces, além de ganho de peso.

 

Demais subtipos de depressão

  • Depressão psicótica: quadro grave, caracterizado pela presença de delírios e alucinações. Os delírios por ideias de pecado, doença incurável, pobreza e desastres iminentes. Pode, igualmente, apresentar alucinações auditivas.
  • Depressão secundária: caracteriza-se por síndromes depressivas associadas ou causadas por doenças sistêmicas e/ou por medicamentos.
  • Depressão bipolar: muitos pacientes bipolares iniciam a doença com episódio depressivo. Quanto mais precoce o início, tanto maior é a chance de que a pessoa seja bipolar. História familiar de bipolaridade, de depressão, de abuso de substâncias nocivas e de transtorno de ansiedade são indícios de evolução bipolar. Pessoa com transtorno bipolar experimenta estados altamente elevados (eufóricos ou irritáveis).

 

Sintomas da depressão

Os sintomas de depressão devem estar presentes por pelo menos duas semanas para que um indivíduo seja diagnosticado para a doença.

A depressão gera sintomas como tristeza, baixa autoestima, transtorno afetivo sazonal, transtorno de humor, ruminação mental (processo cansativo e repetitivo de pensar sobre situação incômoda do passado), privação de sono, fadiga e pensamento intrusivo (causa ansiedade, destrói a autoconfiança, faz pensar em coisas ruins e que podem se tornar obsessivas).

 

Demais sintomas

Da mesma forma, são sintomas da depressão:

Humor depressivo, sensação de tristeza, autodesvalorização, sentimento de culpa, retardo motor, falta de energia, preguiça ou cansaço excessivo, lentificação do pensamento, falta de concentração, queixa de falta de memória, de vontade e de iniciativa.

 

Outros sintomas

Redução do interesse sexual, dores e sintomas físicos difusos como mal-estar, cansaço, queixas digestivas, dor no peito, taquicardia e sudorese.

 

Principais causas da depressão

Diferentes causas geram depressão, mas, as principais são três. Acompanhe!

  • Genética: estudos indicam a existência de componente genético. Estima-se que ele represente 40% da suscetibilidade para desenvolver a depressão.
  • Bioquímica cerebral: há evidências de deficiência de substâncias cerebrais chamadas neurotransmissores (noradrenalina, serotonina e dopamina) que estão envolvidas na regulação da atividade motora, do apetite, do sono e do humor.
  • Eventos vitais: acontecimentos estressantes podem desencadear episódios depressivos em quem tem predisposição genética para desenvolver a doença.

 

Fatores de risco da depressão

Vários fatores de risco contribuem para o desenvolvimento da depressão, a saber:

Histórico familiar, transtornos psiquiátricos correlatos, estresse crônico, ansiedade crônica, disfunções hormonais, dependência de álcool e de drogas ilícitas, traumas psicológicos.

O mesmo acontece com doenças cardiovasculares, endocrinológicas, neurológicas e neoplasias, entre outras.

 

Outros fatores de risco

Além destes, outros fatores podem causar depressão, como, por exemplo, conflitos conjugais, mudança brusca de condições financeiras ou desemprego.

 

Diagnóstico da depressão

O diagnóstico da depressão é clínico. É feito por médico depois de ele conhecer a história do paciente e fazer exame do estado mental. Não há exames laboratoriais específicos para diagnosticar a depressão.

 

Tratamento da doença

Sendo doença mental de elevada prevalência, a depressão é a mais associada ao suicídio. Tende, portanto, a ser crônica e recorrente, principalmente quando não é tratada.

O tratamento, geralmente, é medicamentoso e psicoterápico. A escolha do antidepressivo é feita com base no subtipo da depressão, nos antecedentes pessoais e familiares, na boa resposta a determinada classe de antidepressivos, na presença de doenças clínicas e nas características dos antidepressivos.

 

Percentuais de cura

De 90 a 95% dos pacientes apresentam remissão total da doença com o tratamento antidepressivo.

Para não sofrer tanto com as reações a remédios alopáticos utilizados para tratar a depressão, há a possibilidade do uso de antidepressivos fitoterápicos, ou seja, aqueles que têm a composição à base de plantas.

 

Importância do tratamento até o final

De fundamental importância, contudo, é a adesão ao tratamento e sua observância até ao final, uma vez que, interrompido por conta própria ou por uso inadequado de medicação, pode aumentar significativamente o risco de cronificação da doença.

 

Medidas preventivas para evitar a depressão

Especialistas fazem recomendações importantes para evitar a ocorrência da depressão. Entre as principais destas recomendações estão:

Manter estilo de vida saudável, ter dieta equilibrada, praticar atividade física regular, combater o estresse com atividades prazerosas, evitar o consumo de álcool, não usar drogas ilícitas, abster-se de cafeína, manter rotina regular de sono e, principalmente, não interromper tratamento sem orientação médica.

https://saude.gov.br/saude-de-a-z/depressao

 

Tratamento com produtos naturais

A depressão, mesmo nos casos mais graves, pode ser tratada, mas, quanto mais cedo o tratamento começar, mais eficaz ele será.

De modo geral, a depressão é tratada com medicamentos, psicoterapia ou através da combinação dos dois.

A adoção de cuidadosa dieta alimentar e a ingestão de chás também ajudam no tratamento da doença.

Os antidepressivos levam tempo (geralmente de duas a quatro semanas) para começarem a fazer efeito.

 

Melhorias

Em geral, sintomas como sono, apetite e problemas de concentração melhoram primeiro, antes que o humor do deprimido. Por isto, é importante dar chance e tempo para a medicação, antes de chegar a uma conclusão sobre a sua eficácia.

 

Antidepressivos naturais

Vários antidepressivos naturais ajudam a curar a doença quando esta se encontra em estágio inicial ou moderado.

Normalmente, a melhor estratégia é combinar diferentes medidas, como, por exemplo, se valer de remédios ou de substâncias com princípios ativos, medidas de autocuidado, como alimentação adequada e a prática de exercícios e, ainda, o apoio psicoterápico.

Em caso de depressão intensa, profunda, todavia, pode ser indicado o uso de medicamentos sintéticos.

 

Remédios naturais

Tristeza profunda e a incapacidade de se sentir bem e motivado, geralmente, indicam que a pessoa está deprimida.

Neste caso, remédios naturais podem ser indicados para fazer a pessoa se sentir melhor.

Confira alguns antidepressivos fitoterápicos que ajudam a controlar a depressão:

 

Chá de hipericão

O hipericão (Hypericum perforatum L.) também conhecido como erva-de-são-joão, possui propriedades que agem como antidepressivo natural em transtornos psicoativos, aliviando sintomas comuns como, por exemplo, mau humor de caráter depressivo, ansiedade e agitação nervosa. É considerado medicamento de primeira linha no tratamento da depressão leve a moderada. Seu uso é particularmente indicado quando os medicamentos antidepressivos clássicos são mal tolerados. Também é indicado para o tratamento de sintomas psíquicos da menopausa.

 

Vitamina de banana

Acrescida de nozes, a vitamina de banana é excelente forma de tratar naturalmente os casos mais leves de depressão, porque, tanto a banana quanto as nozes contêm triptofano, substância que afeta os níveis cerebrais de serotonina, favorecendo o bom humor, espantando a tristeza e a depressão.

A biomassa de banana verde, igualmente, ajuda a combater naturalmente a depressão.

 

Outros chás ajudam a tratar a depressão

Chá de açafrão

O açafrão (Crocus sativus) tem demonstrado efeito sobre a depressão, já que estabiliza o humor e combate o excesso de ansiedade. Isto ocorre, principalmente, porque a sua composição é rica em safranal.

Também é possível tomar suplementos com açafrão em cápsula.

 

Suco de uva

O suco concentrado de uva é outra maneira de combater a depressão e a ansiedade de forma natural, uma vez que é útil para acalmar os nervos e fazer a pessoa se sentir melhor. O fato decorre em razão do resveratrol que está presente na fruta, já que ele melhora a circulação sanguínea e a oxigenação cerebral.

Da mesma forma, ainda, o resveratrol auxilia a regular os níveis naturais de serotonina, principal responsável pela sensação de bem-estar.

Mais chás para amenizar a depressão

Chá de damiana

Conhecida cientificamente como Turnera diffusa, a damiana ajuda a diminuir os sintomas de depressão porque as folhas contêm substâncias ativas capazes de aliviar os sintomas físicos e mentais do estresse, além de melhorar o sono e o bem-estar psicológico em geral.

 

Chá de raiz de valeriana

Por possuir propriedades sedativas e relaxantes, a valeriana atua como calmante natural contra a depressão e o estresse. É, também, indicada para outros sintomas, como, por exemplo, para tratar reações histéricas, hiperatividade e cãibras, entre outras enfermidades.

 

Demais chás para depressão

Dormir é essencial para quem tem depressão porque ajuda o cérebro a ter mais disposição.

Outra relação de chás, além dos indicados anteriormente, contribui para sono tranquilo e, por consequência, evitar a depressão. Acompanhe!

 

Melissa ou cidreira

A erva-cidreira possui efeito calmante. Além disto, apresenta outros benefícios, já que age contra celulite, acne, cólicas, alergias, gripes, enxaquecas e problemas do estômago e do sistema gástrico.

 

Camomila

Calmante natural bastante conhecido. Ajuda a amenizar o estresse, dor de cabeça e a insônia. Diminui dores musculares, inflamações, problemas digestivos, cólicas menstruais e ajuda a combater a gripe.

 

Alfazema

Apesar de ser mais conhecida pela sua fragrância, a alfazema é um dos chás para insônia e depressão porque possui cumarina e óleos essenciais que acalmam e relaxam. Excelente para tratar tensão nervosa.

 

Refrigerantes e chimarrão não são recomendados

Refrigerantes à base de cola, guaraná e erva-mate e o chimarrão não são recomendados, principalmente, antes de dormir, porque são estimulantes e, ao invés de acalmarem, aumentam a agitação.

 

O que comer para sair da depressão

Segundo recomendações de nutricionistas, dieta pode ser usada para combater a depressão, mas, os alimentos têm que ser ricos em serotonina e dopamina, pois estes hormônios são responsáveis por proporcionarem a sensação de prazer e bem-estar ao organismo.

Dentre os principais alimentos usados para melhorar o humor, estão os peixes de escamas, a linhaça e o chocolate amargo.

 

Alimentos úteis para evitar a depressão

Além dos alimentos ricos em serotonina e dopamina, há outros que devem ser consumidos para combater a depressão.

São alimentos ricos nos seguintes nutrientes:

Triptofano e ômega-3: encontrados em peixes de escamas, castanha, amendoim, ervilha, abacate, couve-flor, banana, grão-de-bico, aveia e chocolate amargo, além de outros.

Magnésio: encontrado em chocolate, castanhas, amêndoas, sementes de abóbora, arroz integral, gérmen de trigo, aveia, abacate e banana.

Vitaminas do complexo B: espinafre, couve-manteiga, ameixa e melancia.

Vitamina C: acerola, goiaba, abacaxi, laranja, limão, tangerina, amora e framboesa.

Fibras: frutas, vegetais e sementes como chia, linhaça e gergelim. Para obter resultados na melhora do humor, estes alimentos precisam ser consumidos diariamente.

Eles são importantes, também, para perder peso e melhorar o trânsito intestinal.

 

Zelar pela flora intestinal

É essencial, igualmente, ter a flora intestinal saudável, uma vez que ela ajuda a prevenir depressão e a melhorar o humor, pois as bactérias boas que vivem no intestino produzem e guardam mais da metade da serotonina disponível no organismo.

Algumas das bactérias boas do intestino estão presentes no iogurte natural e no kefir (bebida fermentada), por exemplo, e que se alimentam de fibras encontradas nos alimentos integrais como aveia, pão integral e linhaça.

Já as bactérias ruins se alimentam de açúcar e de farinha branca.

Felicidade no cardápio

Alimentos que combatem a depressão compõem um menu feliz.

Alimentação equilibrada e saudável é bastante benéfica para a saúde do corpo. Há um ditado popular que diz que “a pessoa é o que ela come”.

Alimentos também afetam o emocional. Existem diversos tipos que combatem a depressão e que, portanto, precisam ser adicionados ao cardápio diário.

Se a interferência dos alimentos for positiva ou negativa no organismo depende apenas das escolhas, afinal, é através da alimentação que são obtidos os nutrientes necessários para a saúde do corpo.

Se, contudo, alimentos saudáveis e bons não forem consumidos, a saúde física, mental e emocional é fortemente prejudicada.

 

Fator que merece atenção especial

Embora que apenas a alimentação por si só não seja o suficiente para tratar a depressão, principalmente, a depressão grave e profunda, a comida é fator ao qual se deve prestar muita atenção para não agravar o quadro, ou, então, para melhorar os sintomas do transtorno.

 

Cuidado especial com a fadiga

Um dos sintomas mais comuns da depressão é a fadiga. O cansaço excessivo impossibilita a pessoa depressiva de executar tarefas diárias ou de realizar atividades prazerosas. Alimentação equilibrada, todavia, proporciona série de benefícios que combatem o desânimo e a perda de energia.

 

  

Depressão aliada a outras doenças é risco maior

Inúmeras pessoas com depressão ou ansiedade também sofrem de doenças gastrointestinais, caso, por exemplo, da gastrite nervosa ou da úlcera.

A alimentação não-balanceada é um dos fatores que colabora para o surgimento deste problema.

 

Sem segredos

Não há segredos para consumir os alimentos para auxiliar a controlar a depressão.

Se não existe o hábito de comer refeições saudáveis, a recomendação é adicionar estes alimentos ao cardápio aos poucos.

Caso for preciso de incentivo a mais, pode-se estabelecer plano alimentar com nutricionista.

 

Felicidade e longevidade

Alimentação mais saudável significa fugir dos vícios alimentares, caso, por exemplo, dos carboidratos e dos doces.

Na verdade, a questão da saúde mental (e também física) contribui tanto para a felicidade quanto para a longevidade.

 

Alimentos para uma vida mais feliz

Alguns alimentos são importantes para fazerem a vida mais feliz. Confira!

  • Frutas vermelhas: amoras, morangos e cerejas são ricas em antocianidina, antioxidante que defende o organismo contra os ataques dos radicais livres e ajuda a modular o humor. Também são ricas em vitamina B6, coadjuvante no metabolismo de substâncias que regulam o ânimo.
  • Espinafre: fonte de folato, betacaroteno, vitaminas A e C, potássio, cálcio e ferro que agem simultaneamente para o bom funcionamento do cérebro e do sistema nervoso. Também conta com magnésio, que estabiliza o metabolismo cerebral, ajudando a regular o humor.
  • Chá-verde: contém antioxidantes como polifenóis e catequinas que ajudam a reduzir o estresse e a diminuir os radicais livres no cérebro, protegendo, assim, os neurônios e afastando riscos de inflamação.

Outros alimentos recomendados

  • Cereais integrais: milho, trigo e arroz integrais ajudam a produzir serotonina, além de conferir energia ao organismo.
  • Passiflora incarnata: espécie de maracujá é conhecida por contribuir para o controle de crises de ansiedade e de depressão. A planta medicinal pode ser utilizada na forma de chás ou ter o princípio ativo presente na formulação de medicamentos.

Vitaminas C e D: encontradas nas frutas cítricas, nos brócolis, no pimentão verde, nos peixes de escamas, entre outros alimentos.

 

Mais alimentos úteis ao combate da depressão

 Ferro e zinco: encontrados nos peixes de escamas, no chocolate, no amendoim, na abóbora, entre outros.

Ácido fólico: encontrado em verduras, nas frutas cítricas, nas leguminosas, nos cereais.

Floras verdes: as hortaliças verde-escuras (espinafre, brócolis e alface) são alimentos ricos em folato, (ácido fólico) presente no complexo B e que está ligado à prevenção de transtornos mentais, incluindo a depressão. Na alface há substâncias como lactucina e a lactupicrina, que atuam como calmantes naturais.

 

Laranja: rica em vitamina C, a laranja garante o bom funcionamento do sistema nervoso e combate a fadiga com boa dose de energia. A vitamina C inibe a liberação de cortisol, o hormônio do estresse.

 

Frutas e mel

Frutas: comer melancia, abacate, mamão, banana e limão é aspecto importante porque possuem o aminoácido triptofano, que ajuda na produção de serotonina.

 

Mel: ajuda na produção da serotonina. Duas colheres ao dia são suficientes para começar a sentir os efeitos positivos. Pode ser adicionado às sobremesas, às frutas ou às bebidas saudáveis.

 

Fontes de cálcio

Leite e iogurte desnatados: excelentes fontes de cálcio, mineral que elimina a tensão e combate a depressão, pois reduz e controla o nervosismo e a irritabilidade.

 

Carboidratos úteis 

Carboidratos complexos: a batata-doce, a lentilha, o feijão, o pão integral e o arroz integral são exemplos de carboidratos complexos úteis. A diferença entre eles e os carboidratos considerados simples é a forma de digestão. Como o processo dos carboidratos complexos é mais lento, ocasiona o aumento gradual de glicemia. Com isto, o organismo se sente saciado e fornece energia por período de tempo mais longo.

Pelo fato de o carboidrato ser considerado o inimigo número um das dietas, o recomendado é consumir apenas pequena quantidade diária.

 

Mais alimentos úteis ao controle da depressão

Castanha-do-pará: auxilia na redução do estresse. Rica em selênio, agente antioxidante que reduz a quantidade de radicais livres.

Aveia e centeio: além de terem boa quantidade de vitaminas do complexo B e vitamina E, melhoram o funcionamento do intestino, combatendo a ansiedade e a depressão.

 

Peixes de escamas: substância que combate a depressão, o ômega-3, encontrado em peixes de escamas, é frequentemente utilizado porque os seus ácidos graxos fornecem variedade de atividades neuroquímicas que modulam a recaptação, a degradação e a síntese de neurotransmissores (noradrenalina, dopamina e serotonina).

Também possuem efeitos anti-inflamatórios, aprimorando a fluidez e a neurogênese (formação de novos neurônios) da membrana celular.

 

Combate à falta de energia

Soja: para combater a falta de energia originada da depressão, a dica é consumir soja. O alimento desempenha papel fundamental no fornecimento de energia para as células. Além disto, também possui propriedades calmantes, que combatem a ansiedade e o nervosismo.

   

Medicamentos naturais não causam dependência

Importante é observar que a vantagem dos remédios naturais é a de que eles não causam dependência. Entre eles estão, também:

Selênio: presente nas lentilhas, nas ervilhas, no amendoim, na manteiga de amendoim, nas nozes, entre outros.

Outros alimentos importantes são mel, abacate, brócolis, banana, frutas oleaginosas e pimenta.

 

Consumo balanceado

Balancear o consumo de alimentos é a melhor maneira de alcançar alimentação saudável. Não é necessário cortar os alimentos não-recomendados de uma vez. Para o corpo acostumado a ingerir alimentos deste tipo, a parada brusca, radical, é extremamente negativa.

Por isto, o ideal é diminuir as porções, trocando-as gradativamente por alimentos que combatem a depressão.

 

Resultados não são imediatos

As consequências positivas de se seguir dieta saudável geralmente não são percebidas logo ou no dia seguinte; mas, com paciência, são percebidas aos poucos.

Estes alimentos por si só não curam a depressão, mas contribuem de forma significativa para que isto aconteça.

 

Produção de neurotransmissores

Alguns nutrientes são necessários para que o cérebro produza neurotransmissores, substâncias responsáveis pela comunicação entre as células nervosas e pelas sensações de bem-estar, prazer, apetite e libido.

Alguns nutrientes, caso do ômega 3, do zinco e do ferro, por exemplo, exercem efeito benéfico sobre as substâncias químicas cerebrais relacionadas especificamente ao humor.

 

Alimentos que pioram a depressão

Importante é evitar alimentos que aumentam as oscilações de humor, como as bebidas alcoólicas, fast food, refrigerantes e alimentos ricos em gorduras e açúcares (frituras, doces e sobremesas).

Eles devem ser evitados porque se trata de alimentos que provocam alterações bruscas no nível de açúcar no sangue, levando a mudanças na produção de hormônios no corpo e ao aumento do peso, pois são fatores que ampliam as chances de se ter, ou, de piorar a depressão.

 

Prática de exercícios físicos

Estudos comprovam que o exercício incide de forma decisiva no estado de espírito da pessoa. Há quem afirme que o efeito dos exercícios pode ser tão poderoso quanto o dos medicamentos contra a depressão.

O exercício aumenta os níveis de dopamina e serotonina no corpo, além de dar mais tranquilidade, confiança e boa disposição.

 

Luz solar e natureza

A luz solar exerce grande influência na saúde e no estado de espírito do indivíduo. Isto ocorre porque graças ao Sol é possível fixar a vitamina D no corpo.

Por outro lado, há evidências de que a escuridão aumenta a produção de melatonina, o que provoca a sensação de cansaço e de menor rendimento cognitivo.

Também foi comprovado que a falta de luz solar inibe a produção de serotonina. Assim, elevada produção de melatonina e baixa liberação de serotonina significam redução das defesas para o estado de espírito e, portanto, representam grande perigo para o aparecimento da depressão. A luz solar é, portanto, antidepressivo natural gratuito e faz muito bem aproveitá-la.

 

Massagens

 A massagem gera alívio muscular e promove estado de relaxamento. Isto contribui para melhorar o estado de espírito e para recuperar a vitalidade, motivo pelo qual também é usada como método complementar para tratar a depressão.

https://amenteemaravilhosa.com.br/5-remedios-naturais-contra-a-depressao/

 

Não há solução isolada

Por mais que não exista comprimido que solucione o problema sozinho, em alguns casos a medicação é indispensável, pelo menos por determinado período.

É importante destacar que a busca por tratamento natural para depressão deve ser feita com acompanhamento de profissional especializado, pois é ele quem vai avaliar individualmente o caso e determinar quais são os recursos indispensáveis para promover o bem-estar, sem colocar, entretanto, a saúde em risco.

 

Proposta da medicina do estilo de vida

Quando se fala em medicina do estilo de vida é necessário compreender que a base do processo de cura está na mudança de hábitos. Ocorre que as doenças que mais matam e incapacitam pessoas estão relacionadas diretamente aos próprios comportamentos.

Cada vez mais aumentam as patologias crônicas, bem como as que são causadas pelo estilo de vida moderno, no qual se sobressaem o sedentarismo, a redução do período de sono, a alimentação industrializada, o elevado consumo de açúcar e de gorduras, entre outros fatores que desencadeiam várias doenças.

 

Leis naturais

O foco da medicina de estilo de vida é reeducar hábitos para que as pessoas obedeçam às leis naturais que regem o organismo. Quando isto acontece, as chances de restabelecer a saúde física e mental são muito maiores.

Quando se negligencia as necessidades que o corpo tem, o organismo cobra preço bem alto, que aparece em forma de doenças.

A recomendação primordial, diante desta situação, é a de que é necessário aprender a usar a alimentação saudável, o repouso, o exercício, a água, o ar puro, os raios solares, o equilíbrio e a conexão espiritual com Deus como os verdadeiros remédios que a natureza oferece.

 

Adequar hábitos às leis naturais

O principal significado do tratamento natural para depressão é, portanto, a mudança no estilo de vida.

É preciso adequar os hábitos às leis naturais que regem o funcionamento do organismo.

Este processo envolve desde as ações simples, como o consumo de água, respirar ar puro e a exposição ao Sol, até mudanças mais profundas, atingido os alimentos e a prática de exercícios físicos.

 

Ajuda de psicólogo/a

Para quem se identifica com sintomas da depressão é importante procurar médico, de preferência algum/a psicólogo/a, para ser examinado e receber o diagnóstico.

 

Se a doença não for tratada 

Graves são as consequências da depressão. Se não for tratada corretamente, ela pode desencadear outros problemas.

A deficiência do sistema imunológico pode ser uma das consequências graves, predispondo o organismo a infecções, doenças cardiovasculares e autoimunes, caso, por exemplo, do lúpus e da diabetes.

www.prosaudelojas.com.br/alimentos-nocivos-a-imunidade

 

Ações que se deve fazer

Entre outras dicas que ajudam o tratamento para a depressão, eis algumas:

  • Adotar dieta alimentar saudável.
  • Ser ativo e praticar exercício físico.
  • Definir metas realistas para si.
  • Passar tempo com outras pessoas e conversar com amigo ou parente de confiança.
  • Não se isolar e permitir que os outros lhe ajudem.
  • Esperar o humor melhorar gradualmente, não de imediato.
  • Adiar decisões importantes até que se sinta melhor.
  • Discutir as decisões com outras pessoas que têm visão mais objetiva da situação.

 

Outras recomendações

Além das alterações na alimentação, da prática de exercícios físicos e de demais cuidados para combater a depressão, ainda é necessário adotar atitudes como:

  • Fazer acompanhamento com psicoterapeuta.
  • Conversar e sair com amigos ou familiares.
  • Evitar esconder os sentimentos e os problemas.
  • Tomar remédios apenas sob orientação médica.

 

Observação:

Sempre é importante lembrar que a depressão é doença séria e que o apoio dos familiares é fundamental para a superação do problema.

 

E, lembre-se:

Fazer o tratamento adequado até o fim, sem desistir dos cuidados, é essencial para a cura da depressão.

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